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Karma

 

Paulo Moraes

2016

G                      Dm/F Em7 Dm/F Em7

Quem planta colhe

G                F9                        C

Quem tá na chuva que se molhe

G                       Dm/F Em7 Dm/F Em7

Quem planta escolhe

G                  C9

Mas depois de plantado,

G/B                   D

O passado não se recolhe

C      G

Karma

C    G

Cara

C          F9                G

Vê aonde isso vai dar

F        C       G

Samsara sim

F                      C                   G

Quero o bem pra perto de mim

F      C       G

Samsara sim

Bom dia, Bom domingo.

 

Domingo no parque, D. na praia, D. em casa. Em qualquer lugar, o domingo pode guardar uma música para clarear. Basta com um clique despertar o que está no ar. A onda melodias irá te levar. Hoje, “vou te contar o que os olhos já não podem ver, coisas que só o coração pode entender...”. Vou te contar a história da música Karma.

Depois de perceber que as crianças gostavam de ouvir a história dos três porquinhos da Índia junto com a música, comecei a explorar a possibilidade de sintetizar um conceito em uma canção. Uma parte da estória tem como tema o conceito de karma, que em outras palavras significa a lei da ação e da reação, ou lei do retorno universal. Tudo que é feito volta de alguma forma para a origem. Para falar desse tema escrevi os versos “Quem planta colhe, quem está na chuva que se molhe, quem planta escolhe, mas depois de plantado o passado não se recolhe” (p. 50). Interessante que as melodias me surgem na hora certa, no lugar certo, com o ritmo deliciosamente certeiro para casar com os meus versos. Eu sinto que apenas colo o que está no ar. Então essa melodia rock'n'roll casou perfeitamente com a poesia do karma. Me sinto apenas um padre sacramentando a união da poesia com a música. Uma testemunha auricular da mensagem singular que a mim coube repassar. Depois foi acrescentado “Karma, cara, vê onde isso vai dar”, ao perceber que “cara” rima com “karma”. E aonde isso vai dar? No “samsara”, que é o conceito da repetição, representado pela roda voltando sempre para a origem. São os ciclos vividos que nos fazem aprender. O karma aciona o samsara. Nessa roda, quero o bem pra perto de mim. Enfim, “agora eu já sei, da onda...”

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